Em um encontro no final da tarde com a minha querida e amada amiga Fernanda Ferraro, falávamos de vários assuntos e claro que a questão do gênero não podia faltar. Neste instante, a Fê pegou o livro da Martha Medeiros com o título Feliz por nada e leu algumas de suas crônicas.
Não preciso falar que corri para comprar o livro. Comecei a saborear a leitura das crônicas, todas tão óbvias, mas colocadas de forma tão inteligente, estou amando.
A primeira crônica fala sobre o abraço, um gesto tão simples e tão poderoso. Fiquei lembrando as muitas vezes que desejei que um abraço não terminasse nunca, lembrei do meu primeiro e único amor de adolescência que em um abraço fraterno disse que me amava.
Lembrei também dos abraços que recebia do meu querido e amado marido, quando éramos apenas bons amigos. Abraços que silenciosamente inebriavam a minha alma, e eu, mesmo sem entender porque, desejava desesperadamente por aquele momento que era sempre único e inesquecível. Tem um trecho da música Cupido do primeiro DVD da Maria Rita que expressa muito bem a sensação que tinha no momento dos nossos abraços, “ Foi só por um segundo, todo o tempo do mundo, e o mundo todo se perdeu, ficou só você e eu.” Na verdade a música toda tem tudo com os nossos pequenos, mas intensos abraços. Tenho certeza que esses simples gestos foram parte do processo de reconhecimento das nossas almas gêmeas.
Beijos,
Renata Vasconcellos
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