Quando era criança ouvi dos meus avós, pessoas mais velhas e professores, vários ditados populares ou provérbios, são frases de caráter popular, um texto pequeno, autor desconhecido, que é várias vezes repetido e se baseia no senso comum de um determinado meio cultural.
Na verdade eles servem para nos orientar e são principalmente um jeito sutil de nos alertar para as pegadinhas e artimanhas da vida, e que na realidade, só aprendemos quando somos adultos ou mais um pouco mais experientes.
Eu ouvia frases como “só se conhece uma pessoa quando se como um quilo de sal com ela”. Juro que eu me imaginava sentada em uma mesa comendo um quilo de sal com meus primos ou amigos, não entendia nada. Risos. Ou então “quem com porcos se junta farelo come”. Sério do alto dos meus talvez cinco anos de idade, tudo isso era surreal.
É incrível como esses ditados ficam entranhados na nossa memória e quando vamos tomar uma decisão simples como atravessar a rua fora da faixa de pedestre ou somos afetados por algum acontecimento lembramos deles imediatamente.
Sempre que penso em atravessar a rua correndo, com sinal aberto para os carros ou fora da faixa de pedestre, lembro da minha vó dizendo: “seguro morreu de velho”, imediatamente abandono a idéia da negligência. Ou quando me decepciono com alguém eu lembro a frase: “nem tudo que reluz é ouro” ou “diga-me com que andas que direi quem és”. Mas às vezes a gente apanha muito para entender o significado dos ditados. Carambolas! Acho que no fundo os adultos poderiam facilitar esses ensinamentos para seus filhos, sei que Jesus usou muitos provérbios e parábolas para nos elucidar sobre os verdadeiros valores da vida, mas estamos longe de ter essa sabedoria.
Vai um recado: vamos continuar usando os ditados populares, são pedras preciosas da humanidade e da nossa cultura, mas vamos facilitar um pouco o entendimento principalmente das crianças, explicando melhor sobre o que a frase se refere.
Beijos,
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