janeiro 27, 2012

A liberdade perdida

A tragédia que abalou nossa cidade nesses últimos dias é realmente muito triste.
A queda não esclarecida do Edifício Liberdade na rua treze de maio é algo difícil de acreditar, compreender e aceitar. Agora, neste momento não me importa o que fez o prédio desabar e acho lamentável esse jogo de empurra que as autoridades sempre realizam durante as grandes tragédias. Sim. É uma grande tragédia!
Não a tragédia especulativa que a mídia busca para aumentar seu ibope, mas uma tragédia real de pessoas que perderam parte da sua família, filhos, filhas, maridos, esposas, amigos. Enfim, pessoas, seres humanos que a partir deste dia só existirão nos corações daqueles que os conheceram e amaram um dia. Claro que sempre faço um esforço muito grande para aceitar a vida como ela é, pois acredito que as coisas são como deveriam ser, mas é estranho e um pouco incompreensível o fato de como a vida escolhe as pessoas que vai levar embora.
E as pessoa que perderam seus empregos, a forma como sustentam suas famílias, pagam suas contas, compram comida, remédios etc. Ah! Mas eles estão vivos! Graças a Deus! Mas a tragédia é maior do que imaginamos. Como será a vida deles nesses próximos dias? E as empresas que funcionavam nos prédios? Como recomeçar sem nada? O que as autoridades farão por essas empresas e por essas pessoas? O que farão com essas famílias? Não sabemos. Será?
Deixo aqui meus sentimentos a todos nós vítimas das tragédias da vida moderna, da ambição, do descaso, do descuido, do desamor e da ganância. Meus sentimentos aos amigos e familiares dos mortos e desaparecidos. Em especial e com muito carinho, meus sentimentos a família da querida Ana Cristina. Que Deus os abençoe.

Renata Vasconcellos


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