Penso muito na responsabilidade que temos em orientar nossos filhos para a vida, e uma grande preocupação que me vem a cabeça refere-se aos amigos, namorados, primeiras escolhas, primeiras experiências amorosas, confusões e conflitos que irão enfrentar, tudo muito novo, para um ser que ainda não deixou de ser criança, mas está na busca da sua identidade, da sua madureza, que demora mais do que esperam e que desejam.
Lembro que na minha adolescência o que menos pesava eram os conselhos dos meus pais, sinceramente nem lembro se ocorreram, se eu não dei ouvidos ou simplesmente bloqueei na minha mente. Lembro com clareza dos conselhos das minhas avós Bela e Emília, das minhas primas Juju, Lúcia e Claudia, do meu tio Miguel, e de alguns professores como o professor de português Geraldo que tive na quinta série. Talvez meus pais ainda fossem jovens demais para aconselhar um filho adolescente, e é bem provável que eu talvez seja jovem demais para aconselhar minha filha. Mas eu tento.
Nesse momento vemos a importância da família e principalmente dos avós. Se você tem pais vivos, peça a eles ajuda nesse momento, peça para que te ajudem a educar seus filhos, com certeza eles têm mais sabedoria e muito mais experiência que você. Também acredito que para nossos filhos é bem mais fácil receber conselhos, broncas e discutir sobre seu amadurecimento com os nossos pais, seus avós.
Se você é avô ou avó e está vendo que seu filho está tendo dificuldades com seus netos, ajude, ajudar é muito mais que reclamar com seu filho e dizer que ele ou ela está fazendo isso ou aquilo errado, peça permissão para ajudar e converse com seus netos, fale com eles a responsabilidade que cada um tem sobre suas vidas, e use esse momento para apontar os defeitos e os erros cometidos pelos seus pais. Lembre-se seus netos não iguais aos seus filhos, assim como seus filhos não são iguais a você. Apenas ajude alguém que você ama muito a passar por essa fase tão linda e importante que chamamos de adolescencia.
Beijos,
Renata Vasconcellos
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